domingo, 25 de julho de 2010

O sentido da riqueza

Um rico pai de família levou seu pequeno filho para viajar pelo interior, com firme propósito de mostrar-lhe o quanto as pessoas podem ser pobres. O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuia, o status, o prestígio social; queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro. 
Eles passaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo. 
Quando retornaram da viagem, o pai perguntou ao filho: 
- O que achou da viagem? 
- Muito boa, papai! 
- Você viu a diferença entre viver na riqueza e viver na pobreza? 
- Sim. 
- E o que você aprendeu? 
O filho respondeu 
- Eu vi qu nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas; eles têm a estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão da entrada; eles têm uma floresta inteira. 
Quando o pequeno garoto acabou de responder, seu pai estava perplexo. 
O filho acrescentou: 
- Obrigado, papai, por me mostrar o quanto "pobres" nós somos!
Autoria desconhecida

Ilusões do amanhã.

ILUSÕES DO AMANHÃ

"Por que eu vivo procurando
Um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer? 

Procuro em todas, mas todas não são você
Eu quero apenas viver
Se não for para mim que seja pra você.

Mas às vezes você parece me ignorar
Sem nem ao menos me olhar
Me machucando pra valer.

Atrás dos meus sonhos eu vou correr
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.

Se a vida dá presente pra cada um
O meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito. 

Quando estou só, preso na minha solidão
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou. 

Talvez eu seja um tolo,
Que acredita num sonho
Na procura de te esquecer
Eu fiz brotar a flor
Para carregar junto ao peito
E crer que esse mundo ainda tem jeito
E como príncipe sonhador
Sou um tolo que acredita ainda no amor."
 

PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE)

Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.
Excepcional é a sua sensibilidade não é mesmo? Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e peço que divulguem para  prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto porque as que se dizem normais não acreditam? 

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Amar, sempre o melhor remédio.

Amar é um exercício, sem prática não há resultados. 

 O que fazer quando palavras ou atitudes ferem profundamente alguém? Não há regras prontas para viver melhor a vida, mas, há sempre maneiras de superar todo e qualquer descontentamento, porém o primeiro passo é sentir a necessidade de perdoar e se colocar no lugar do outro sempre.
Magoar alguém é muito fácil, difícil mesmo é curar a dor causada por uma situação danosa…  Quem sabe você magoou ou está magoado com alguém, com toda a certeza, a mágoa não leva a nenhum positivo lugar, assim como um tumor maligno vai devastando e matando a vida, assim também são as conseqüências do ódio.
Deixe o amor curar as dores… São eles, o amor e o tempo juntos, o melhor remédio para resolver os descontentamentos, mas é necessário que o perdão flua do peito… Deixe-o fluir, ainda que seja você o ofendido, libere o perdão ao seu ofensor.
Com um coração amargurado a vida é visualizada sem cor, sem brilho, sem entusiasmo, então comece a liberar perdão, a superar o negativismo do seu próprio eu e entregar-se ao que realmente faz a vida clarear, florescer e ser encorajada – o verdadeiro amor de Deus.
Por - Michael Cyrus

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dicas de cachorro.

Veja alguns exemplos de atitudes dos cachorros que poderiam ser "copiadas" pelos humanos:

- Demonstrar abertamente seu amor
- Ser amigo de verdade
- Não ter vergonha de dizer "oi"
- Se adaptar à mudança
- Perdoar facilmente
- Viajar com pouca bagagem
- Levar alegria consigo
- Sempre ter esperança
- Não morder quando só um rosnado resolve
- Receber críticas sem se ressentir
- Não se desconcertar com elogios
- Não se comparar uns com os outros
- Ser feliz com uma vida simples
- Transformar o trabalho em diversão
- Ser otimista
- Não se queixar do cardápio
- Ser fiel
- Não se importar com a raça
- Ser corajoso, curioso, sensível e compassivo
- Dançar com a vida e com a morte

Ciclo do ódio.

O diretor de uma empresa gritou com seu gerente  porque estava irritadíssimo.
O gerente, chegando em casa, gritou com a esposa,  acusando-a de gastar demais.
A esposa nervosa, gritou com a empregada, que acabou  deixando um prato cair no chão.
A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara  enquanto limpava os cacos de vidro.
O cachorrinho saiu correndo de casa e  mordeu uma senhora que  passava na rua.
Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo  e tomar uma vacina.
Ela gritou com o farmacêutico  porque a vacina doeu ao ser aplicada.
O farmacêutico, ao chegar em casa, gritou com a  esposa porque o  jantar não estava do seu agrado.
Sua esposa afagou seus cabelos e o beijou, dizendo:
"Querido! Prometo que amanhã farei seu prato favorito.
Você trabalha muito.
Está cansado e precisa de uma boa noite de sono.
Vou trocar os lençóis da nossa cama por outros límpidos  e cheirosos para que durma tranqüilo.
Amanhã você vai se sentir melhor."
Retirou-se e deixou-o sozinho com seus pensamentos.
Neste momento rompeu-se o Círculo do Ódio!
Esbarrou na tolerância, na doçura, no perdão e no amor.
Se você está no Círculo do ódio, lembre-se  de que ele pode ser quebrado.

 "Não mude sua natureza. Se alguém te faz algum mal”

Pão velho.

 Vou contar um fato corriqueiro, que inesperadamente trouxe-me uma grande lição de vida.

“Era um fim de tarde de sábado. Eu estava molhando o jardim da minha casa, quando fui interpelada por um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo: -
Dona, tem pão velho? Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou Desde criança.
Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei:
Onde Você mora? – Depois do zoológico.
- Bem longe, hein? – É… mas eu tenho que pedir as coisas para comer.
- Você está na escola? – Não. Minha mãe não pode comprar material.
- Seu pai mora com vocês? – Ele sumiu. E o papo prosseguiu, até que disse:
- Vou buscar o pão. Serve pão novo? – Não precisa, não.
A senhora já conversou comigo, isso é suficiente.
Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança, daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga.
Alguns anos já se passaram e continuam pedindo “pão velho” na minha casa… e eu dando “pão novo”, mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem”.
Pense nisso…
Quantas vezes achamos que a matéria, o recurso financeiro são o mais importante. Quantas vezes deixamos de acolher, de ouvir porque achamos que deveríamos ter algo valioso pra oferecer. E assim, nos afastamos e ignoramos…
Quantos corações solitários, sedentos de atenção, de carinho e amor que nós não socorremos porque achamos que precisamos ter para acolher…
Está escrito em 1 João 4:08 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
Aquele que não ama, aquele que não vive esse amor não conhece a Deus…
Em 1 Cor. 13:3 está escrito: ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
Deixe-me fazer uma pergunta, que serve pra mim e pra você: Alguma vez, em nossas vidas, ao atender algum pedinte na rua, paramos para ouvir e conversar? Qual foi a última vez que demos atenção a alguém, sem pressa ou afobação?
Até que ponto uma esmola ou uma doação mais generosa podem transformar e restaurar vidas?
Pense nisso…
O maior dom que Deus nos deu foi o dom de amar. Só o amor é capaz de transpor barreiras, restaurar vidas. Só o amor nos capacita a conhecer a Deus em plenitude…
SE você é daqueles que sonha em ter mais intimidade com o Senhor, faça uso desse dom que é gratuito e infalível. Dê o pão, mas principalmente, acolha, ouça, abrace, converse…
Saia de seu cantinho de conforto e vá ao encontro daqueles que precisam. Viva esse dom que Deus lhe deu e seja feliz!

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Mágico de Oz


DIA 31 DE JULHO E 01 DE AGOSTO
SHOW DE PANTOMIMA E TEATRO

ENTRADA FRANCA!!!
“Dorothy era uma menina alegre, não diferente de muitas meninas da sua idade. Ela sonhava com um mundo encantado após um tornado, Dorothy foi parar no fantástico mundo de Oz, onde as coisas são coloridas, bonitas e mágicas. Mas apesar de tudo, Dorothy estava perdida e sem rumo e o seu maior desejo era retornar para casa. Dentre tantas opções, apenas o grande mágico de Oz poderá mostrar como realizar esse desejo. Para chegar até ele , contudo, Dorothy viverá uma aventura inesquecível através do caminho de tijolos amarelos.”

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O homem que não se irritava.

Em cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.
Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.
Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito.
A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa.
Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: o que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente: a senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o: servi, sim senhor!
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos...
Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total.
Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente: a senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!
Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.
Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com irritação e impensadamente.
Ao protagonista da nossa singela história, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas.
Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.
Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão.
Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério.
Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.
Pense nisso!
A pessoa que se irrita aspira o tóxico que exterioriza em volta, e envenena-se a si mesma.
(História de autoria ignorada)

A tristeza que machuca.

O homem chegou em casa, naquela noite, trazendo o mau humor que o caracterizava há alguns meses. Afinal, eram tantos os problemas e as dificuldades, que ele se transformara em um ser amargo, triste, mal humorado. Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. A luz acesa na cozinha iluminava fracamente a sala que ele adentrou. Deteve o passo e pôde ouvir a voz do filho de seus quatro anos de idade: - Mamãe, por que papai está sempre triste? - Não sei, amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios. O homem parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo: - Que são negócios, mamãe? - São as lutas da vida, filho. Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez: - Papai fica alegre nos negócios? - Fica, sim, respondeu a mãe. - Mas, então, por que fica triste em casa? Sensibilizado, o pai de família pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino: - Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar o chefe da repartição e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para casa, ele traz muitas preocupações. Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em casa. - Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu cansaço, as suas preocupações. A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse pensado por longo tempo, desabafou: - Que pena, hein, mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto... Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando. Meu Deus, pensou. Como estou maltratando minha família. E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para o menino, abraçou-o com força e lhe convidou: - Filho, vamos brincar? 
Não há quem não tenha problemas, lutas e dificuldades. Compete, no entanto, saber administrá-las de forma a que elas não se tornem um fantasma de tristeza, um motivo de auto-compaixão. Mesmo porque ninguém tem somente coisas ruins em sua vida. Ao lado das lutas constantes, existem sempre as compensações que Deus providencia. Ter um lar, esposa, filhos, família, pais amorosos é o oásis de paz que Deus nos concede a fim de que restabeleçamos as forças para o prosseguimento do bom combate. A alegria espalha bênçãos onde se manifeste. A alegria pura contamina os que estão em volta. Por isso, recuperemos a coragem na arena de combate que a vida diária nos impõe e vitalizemos a alegria. Quem alimenta tristezas cria para si e para os seus um clima de intranqüilidade que gera enfermidade. Não sejamos semeadores de sombras, antes sejamos como o sol que sorri gentil e tudo ilumina onde se faz presente.

A menina e o pássaro encantado.

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosa-mente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades — dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.
Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma idéia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
— Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…
— Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.
— Que bom — pensava ela — o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…
Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!
Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.
 

"Baseado na história de Rubem Alves, constante do livro A Menina e o Pássaro Encantado, Editora Loyola."

Para o adulto que for ler esta história para uma criança:
Esta é uma história sobre a separação: quando duas pessoas que se amam têm de dizer adeus…
Depois do adeus, fica aquele vazio imenso: a saudade.
Tudo se enche com a presença de uma ausência.
Ah! Como seria bom se não houvesse despedidas…
Alguns chegam a pensar em trancar em gaiolas aqueles a quem amam. Para que sejam deles, para sempre… Para que não haja mais partidas…
Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas. A saudade faz crescer o desejo. E quando o desejo cresce, preparam-se os abraços.
Esta história, eu não a inventei.
Fiquei triste, vendo a tristeza de uma criança que chorava uma despedida… E a história simplesmente apareceu dentro de mim, quase pronta.
Para quê uma história? Quem não compreende pensa que é para divertir. Mas não é isso.
É que elas têm o poder de transfigurar o quotidiano.
Elas chamam as angústias pelos seus nomes e dizem o medo em canções. Com isto, angústias e medos ficam mais mansos.
Claro que são para crianças.
Especialmente aquelas que moram dentro de nós, e têm medo da solidão…

Enfrentando dificuldades.

Um grande e renomado chefe de cozinha estava trabalhando quando seu filho chegou falando sobre os problemas da vida e as dificuldades para enfrentá-los.

O pai, em meio às suas panelas, aproveitou o momento e olhando para o filho disse:

- Filho, observe estas três panelas. Cada uma delas possui um alimento diferente. Na primeira, temos cenouras, na segunda, ovos e na terceira, pó de café. Vou colocar água nas três para ferver.

Depois de alguns minutos, perguntou ao filho o que havia acontecido com os alimentos. Observando as três panelas, o filho respondeu:

- Percebo que os alimentos foram cozidos.

A cenoura amoleceu, o ovo endureceu e o café transformou a água.

E o pai calmamente disse:

- Sim, meu filho, as dificuldades da vida são como esta água quente que nos atinge, queima e faz-nos sofrer e a nossa reação pode ser como a cenoura, quando nos deixamos amolecer pelos problemas. Como o ovo quando nos tornamos duros diante do sofrimento. E como o pó de café quando nos deixamos transformar pelas dificuldades.

As dificuldades existem no dia-a-dia e não podemos desanimar nem nos deixar vencer pelos problemas do cotidiano. Jamais fique abatido e enfrente-as com serenidade e naturalidade, pois, para quase tudo na vida, há solução.

Pregos atrás da porta.

Uma pequena lição sobre paciência e respeito a quem nos rodeia. 
Esta é a historia de um menino que tinha um mau caráter. Seu pai lhe deu um saco de pregos e lhe disse que cada vez que perder a paciência, ele deveria pregar um prego atrás da porta.
No primeiro dia, o menino pregou 37 pregos atrás da porta. As semanas que seguiram, a medida que ele aprendia a controlar seu gênio, pregava cada vez menos pregos atrás da porta. Com o tempo descobriu que era mais fácil controlar seu gênio que pregar pregos atrás da porta.
Chegou o dia em que pode controlar seu caráter durante todo o dia.
Depois de informar a seu pai, este lhe sugeriu que retirasse um prego a cada dia que conseguisse controlar seu caráter. Os dias se passaram e o jovem pode finalmente anunciar a seu pai que não havia mais pregos atrás da porta.
Seu pai o pegou pela mão, o levou até a porta e lhe disse:
- Meu filho, vejo que tens trabalhado duro, mas veja todos estes buracos na porta. Nunca mais será a mesma.
Cada vez que tu perdes a paciência, deixa cicatrizes exatamente como as que vê aqui. Tu podes insultar alguém e retirar o insulto, mas dependendo da maneira como fala poderá ser devastador e a cicatriz ficará para sempre. Uma ofensa verbal pode ser tão daninha como uma ofensa física.
Os amigos são jóias preciosas. Nos fazem rir e nos animam a seguir adiante. Nos escutam com atenção e sempre estão prontos a abrir seu coração.

A morte entrou pela porta e sentou na minha sala.

Yvelise de Oliveira, dona e diretora do Grupo MK, escreveu uma crônica especial sobre a morte de seu filho Benoni de Oliveira.

 A morte aconteceu a cerca de dois meses em um acidente de avião no Rio de Janeiro. Junto com Benoni estava Sergio Menezes, marido de Marina de Oliveira, filha de Yvelise.

A crônica se chama “A morte entrou pela porta e sentou na minha sala”. Yvelise, além de diretora, escreveu o livro Janelas da Memória lançado MK Editora. Confira a crônica na integra:

Dona Morte entrou pela porta da minha casa e se instalou confortavelmente em algum dos meus sofás.

“Essa senhora sinistra” começou com o meu jardim.

A casa foi feita para o jardim. Toda cercada de flores coloridas, as singelas “Marias sem vergonha” abraçavam tudo como em um buquê. Por dentro da casa e pelo lado de fora junto dos muros o colorido das flores, na rua, aconchegavam a frondosa amendoeira em um abraço carinhoso em frente à casa.

Mas as plantas foram morrendo sem motivo e o jardim todo florido foi ficando sem vida e sem cor…

Se foi o sol, o calor, muita água, o jardineiro mesmo não sabia dizer… Mas lutei. Comprei terra adubada e centenas de mudas de “Maria sem vergonha”, lilases, grama inglesa. Enfim, plantei tudo de novo, mas o jardim nunca mais foi o mesmo. Minhas orquídeas morreram aos montes no orquidário branco que fiz para cuidá-las. Amo plantas.

Indo mais fundo, Dona Morte matou minha gata Sara. A porta foi esquecida aberta e ela pulou para a casa da vizinha – morreu na hora. Os cachorros quebraram seu frágil pescocinho.

Lamentei por dias sua morte e chorei sentida a sua falta.

Mas a gente não sabe o futuro e esperei sempre que tudo fosse melhorar.

Sem doença, sem nada, a mãe do meu marido, D. Margarida, morreu. Uma morte serena. Dormiu e não acordou. Sua jornada tinha acabado.

Foi uma tristeza grande. O consolo ficou apenas na suavidade com que Dona Morte agiu.

Assim que a gente começa a respirar mais aliviado, o consolo vem vindo, porque minha sogra viveu 91 anos, jovial e saudável.

Nesse ano que passou nós a vencemos quando meu marido teve um câncer e pensei que iria perdê-lo. Mas a mesma fé que o curou completamente não consegui tirar o medo que veio morar dentro de mim.

Logo eu, tão segura, tão confiante, tão cheia de planos, passei a temer o confronto com ela: a “Sinistra Senhora”.

Depois passei a desconsiderá-la: “Não. Já perdi gente demais, um filho pequeno , minha mãe, meu pai, minha amiga querida. Perdas que fazem parte da vida quando se é jovem.”

Mas Dona Morte instalou-se. Minha casa grande, branca e bela tornou-se sua morada predileta.

Em um sábado de céu azul e o sol brilhando, um dia tipicamente carioca, a família se reuniu para almoçar. Na mesa, sorriso e comida farta, muito papo jogado fora.

Benoni, meu filho, tinha agora um novo hobby: voar de ultraleve, um avião monomotor.

Todos já tinham voado com ele: meus netos, sua esposa, meu marido e as centenas de amigos que ele, com seu jeito de menino grande e coração doce, conquistava.

Nesse sábado, ele me convidou animado: “Vamos, mãe, vamos voar, é lindo. A gente se sente um pássaro”. Emocionava a forma como ele descrevia o vôo, uma aventura única, um prazer indescritível. Ver o Rio assim, de cima, sua cidade que ele tanto amava.

Vou enjoar, respondi, acabei de almoçar. Vou amanhã, eu prometo.

Meu genro, um jovem homem amável e tranquilo, nada dado a aventuras perigosas disse: “Eu vou. Vou fotografar todo o Rio, o Cristo. O dia está claro como cristal”.

Meu genro era um grande fotógrafo, tinha uma visão artística peculiar de luz e sombra.

Assim os dois saíram rindo felizes. O Sérgio, meu genro, com sua máquina super Nikon pendendo do pescoço. Alto, magro e sorridente como seu cunhado. Eram muito diferentes, mas tinham em comum a camaradagem.

Nesse dia claro e cheio de sol, Dona Morte resolveu dar um golpe fatal.

Enquanto o dia ia findando e o sol tornava o céu rosa em tons de púrpura e lilás, meu filho foi aterrizar seu avião, pequeno, leve como um brinquedo mortal.

O vento, sim, o vento que ele tanto amava virou o avião. Caíram na lagoa e morreram os dois na mesma hora.

Tantos planos, tantos sonhos, tanta juventude assim cortada, desperdiçada.

Morto meu filho, os bombeiros o tiraram da lagoa, o coloquei no meu colo. Pareceu dormir. Tão lindo.

Um garrote me apertou a alma. Uma dor assim não se limita, não se escreve, não se consegue sabotar.

Perplexa, vi que era verdade… Meu filho amado, meu filho morto, em meus braços eu embalei.

A dor é muito particular, íntima e, para mim, incurável. Não vou superar, já estou velha, cansada. Vou apenas suportar enquanto der, lutando para preservar a minha fé, manter o meu coração em Cristo, desejando que Deus permita que meu tempo aqui na Terra não seja tão longo.

Como não pude te dizer, meu Deus: Ainda não, ainda não. E rogar: Por favor, não o deixe ir agora. Não me lance nessa noite tenebrosa.

Yvelise de Oliveira

Entrevistando DEUS

  Sonhei que tinha marcado uma entrevista com DEUS.
- Entre. Falou DEUS:
- Então, você gostaria de ME entrevistar?
- Se VOCÊ tiver um tempinho, disse eu.
DEUS sorriu e falou:
- Meu tempo é eterno, suficiente para fazer todas as coisas; que perguntas tens em mente?
- O que mais O surpreende na humanidade?
Perguntei. DEUS respondeu:
- Que se aborreçam de ser crianças e queiram logo crescer e aí­, desejam ser crianças outra vez. Que desperdicem a saúde para fazer dinheiro e aí­ percam dinheiro pra restaurar a saúde. Que pensem ansiosamente sobre o futuro, esqueçam o presente e, dessa forma não vivam nem o presente, nem o futuro. Que vivam como se nunca fossem morrer e que morram como se nunca tivessem vivido.
Em seguida, a mão de DEUS segurou a minha e por um instante ficamos silenciosos, então eu perguntei:
- PAI, quais são as lições de vida que VOCÊ quer que SEUS filhos aprendam?
Com um sorriso DEUS respondeu:
- Que aprendam que não podem fazer com que ninguém os ame. O que podem fazer é que se deixem amar.
- Que aprendam que o mais valioso não é o que se tem na vida, mas QUEM se tem na vida.
- Que aprendam que não é bom se compararem uns com os outros. Todos serão julgados individualmente sobre seus próprios méritos, não como um grupo na base da comparação!
- Que aprendam que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos.
- Que aprendam que só é preciso alguns segundos para abrir profundas feridas nas pessoas amadas e que é necessário muitos anos para curá-las.
- Que aprendam a perdoar, praticando o perdão.
- Que aprendam que há pessoas que os amam muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos.
- Que aprendam que dinheiro pode comprar muitas coisas, mas não amor e felicidade.
- Que aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-las totalmente diferente.
- Que aprendam que um amigo verdadeiro é alguém que sabe tudo sobre você e gosta de você mesmo assim.
- Que aprendam que não é suficiente que eles sejam perdoados, mas que se perdoem a si mesmos.
Por um tempo, permaneci sentado, desfrutando aquele momento.
Agradeci a ELE pelo SEU tempo e por todas as coisas que ELE tem feito por mim e pela minha famí­lia.
ELE respondeu:
- Não tem de quê. Estou sempre aqui, 24 horas por dia. Tudo o que você tem a fazer é chamar por MIM e EU virei. Você pode esquecer o que EU disse. Você pode esquecer o que EU fiz, mas jamais você esquecerá como EU te fiz sentir com essas palavras.

domingo, 18 de julho de 2010

A Lição do Abacateiro.

Havia no meu quintal um abacateiro que produzia pouquí­ssimos frutos.
Por acreditar que uma árvore frutí­fera precisa ser produtiva, pedi a Deus que abençoasse aquele abacateiro permitindo-lhe frutificar bastante.
A florada aconteceu e o abacateiro se encheu de centenas de frutinhos.
Quando eles já estavam grandes, para surpresa minha, o galho central, com 69 abacates, quebrou.
Um outro galho também, por não suportar o peso, acabou caindo, levando tantos outros frutos.
Fiquei perplexa!
Deus havia permitido que o abacateiro ficasse recheado de frutos e logo depois quebrasse, sem que eu os aproveitasse. Por quê?
A resposta veio logo.
Nem sempre temos estrutura para suportar o tamanho da bênção que pedimos a Deus.
Por isso, muitas vezes precisamos esperar algum tempo para recebê-la.
Ela só virá quando nossa vida estiver profundamente enraizada no terreno fértil da fé em Jesus Cristo, enrijecida pela leitura constante da Palavra de Deus, fortalecida pela seiva da oração e produzindo os frutos abundantes da presença de Deus em nós.
Assim, na certeza de que a glória não é nossa, mas do Senhor Jesus, não sucumbiremos ao volume da bênção.
Querido Deus, fortalece nossa vida e ensina-nos a firmá-la nos Teus propósitos eternos, a fim de que, submissos ao Teu querer, estejamos preparados para abençoar e ser abençoados!
Pensamento para o dia:
Será que estamos preparados para receber a bênção que pedimos a Deus hoje?

Cely Pereira Gonçalves
Texto publicado na revista “No Cenáculo”, Editora Cedro, em 08/03/2003

Julgamentos.

 Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuí­a um lindo cavalo branco.
Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cavalariça (cocheira).
Os amigos disseram ao velho:
- Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
- Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cavalariça . O resto é julgamento de vocês.
As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou.
Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente as pessoas se reuniram e disseram:
- Velho, você tinha razão.. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção.
E o velho disse:
- Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma benção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta…
O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens.
Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez se puseram a julgar:
- E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.
E o velho disse:
- Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein?
Não se adiantem tanto.
Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção…
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o paí­s entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho.
E os que foram pra guerra, morreram …
Moral da História
Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas.
Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha outra se abre…

Tua caminhada ainda não terminou (Charles Chaplin)

 Tua caminhada ainda não terminou…
A realidade te acolhe
dizendo que pela frente
o horizonte da vida necessita
de tuas palavras
e do teu silêncio.
Se amanhã sentires saudades,
lembra-te da fantasia e
sonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo
jamais conseguirão obter,
porque é uma vitória que surge da paz
e não do ressentimento.
É certo que irás encontrar situações
tempestuosas novamente,
mas haverá de ver sempre
o lado bom da chuva que cai
e não a faceta do raio que destrói
Não faças do amanhã
o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás…
mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te.
Charles Chaplin

Um exemplo de superação vindo de um cão.

Você sabe o que é superação?
É comum pensarmos que os nossos problemas são maiores do que o dos ‘outros’…
No entanto, até no mundo animal, as criaturas vão além de sua natureza e enfrentam suas limitações fazendo valer o seu direito de viver.
Veja só o exemplo deste cão! É algo que nos toca o coração e nos dá grande força para seguirmos vivendo, independentemente de quais sejam as nossas dificuldades, defeitos ou limites.
Olhe nos olhos desse cachorro simpático e tente descobrir se ele é feliz!
Me parece que sim… mesmo com sua limitação!

Respostas de Deus.


Quando você diz:
“Não posso resolver…”
Deus diz:
“EU dirijo os teus passos” (Provérbios, 3:5-6)
Quando você diz:
“É impossí­vel…”
Deus diz:
“Tudo é possí­vel” (Lucas 18:27)
Quando você diz:
“Me sinto só…”
Deus diz:
“Não Te deixarei, nem Te desamparei” (Hebreus 13:5)
Quando você diz:
“Eu não posso fazer…”
Deus diz:
“Tudo podes” (Filipenses 4:13)
Quando você diz:
“Não mereço perdão…”
Deus diz:
“Eu Te perdôo” (1o. João 1:9, Romanos 8:1)
Quando você diz:
“Tenho medo…”
Deus diz:
“Não Temas, EU estou contigo” (Isaias 41:10)
Quando você diz:
“Estou muito cansado…”
Deus diz:
“EU te farei descansar” (Mateus 11:28-30)
Quando você diz:
“Ninguém me Ama de Verdade…”
Deus diz:
“EU TE AMO” (João 3:16 )

Amor.


A melhor fórmula que se encontra nem sempre se acha pronta, é preciso elaborar. Às vezes não custa muito, vale é o intuito de também passar adiante, porque por mais que se corra, maior fica a bola de neve, mas com a alma cada vez mais leve a ponto de estourar transbordando em alegria, num misto de transe-passe-magia, com a receita mais simples do mundo e ao mesmo tempo o sentimento mais profundo que é amar, amar, amar...
Se em minha mente surgem bons pensamentos ela estará aberta para que não caiam em esquecimento, se diante dos meus olhos vejo a magia do mundo não irei fechá-los, para que não perca um só segundo, se a chuva que cai, vir bater em meu rosto, não o esconderei, mas sim beberei do frescor e sentirei o seu gosto, se em meus lábios sentir o mel do desejo irei me entregar na delícia de um beijo, se um abraço vier me confortar darei os meus braços e me deixarei repousar, se em meu corpo a paixão vier me abraçar seguirei sua chama e deixarei me queimar, se em meu coração um amor nascer alimentarei constantemente para que não venha morrer!
Amar faz parte de um projeto inacabado, onde todos os dias conhecendo o outro melhor se ajunta cada vez mais, mesmo que se questione, acima de tudo amamos, amar é sentir o gozo dos imortais, ter carência sempre quando está só, ter prazer na presença, ama-se em cada detalhe, cada pedaço, simplesmente ama-se... Estar com o outro é sentir que a cada dia se vive a intensidade da felicidade e acima de tudo deslumbra-se por caminhos de amor, seriedade e paz.
Quando o amor chama, sigam-no, mesmo que tenha caminhos pedregosos e íngremes. E quando lhes fala, creiam nele mesmo que sua voz possa dissipar os sonhos de vocês, como o vento norte devasta o jardim, pois da mesma forma que o amor exalta vocês, assim os crucifica, e da mesma forma que os faz amadurecer, assim os podará. Ele entrega vocês ao seu fogo sagrado para que sejam pão santo da mesa de Deus.
Tudo isso realiza o amor em vocês, para que conheçam o segredo do coração de vocês e possam tornar-se um fragmento do coração da vida. O amor não dá nada além de si próprio e nada colhe senão em si mesmo. O amor não possui e nem mesmo desejaria ser possuído, porque o amor é suficiente ao amor. E não pretendam dirigir o amor, porque se os encontrar dignos será ele quem os conduzirá. O amor deseja somente consumar-se.
Adaptado por Rodrigo Ribeiro.

Doze dicas para uma vida melhor.

1. Experimente de tudo duas vezes.
Na lápide de Madams (de “Whelan’s and Madam”) ela diz que gostaria de ter o seguinte epitáfio: Experimentei de tudo em dobro… amei as duas vezes!
2. Mantenha apenas os amigos alegres. Os tristes te deprimem. (tenha isso em mente e certifique-se que você não é um desses depressivos)
3. Continue aprendendo: aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, qualquer coisa. Nunca deixe o cérebro desocupado. “Uma mente vazia é o ambiente propí­cio para instalação do mal. E o nome dele é Alzheimer!
4. Curta as coisas simples.
5. Ria com freqüência, em alto e bom som. Ria até perder o fôlego. E se você tiver alguém que te faça rir, procure estar bastante tempo na companhia desta pessoa.
6. Se vierem lágrimas: Chore, recupere-se e siga em frente. A única pessoa que está com você a tua vida inteira é você mesmo. Então, viva enquanto estiver vivo!
7. Cerque-se de coisas que você ama: não importa se é sua famí­lia, seus amigos, seus animais de estimação, música, plantas, hobbies, o que quer que seja. Sua casa é seu refúgio!
8. Cuide da sua saúde: se ela está bem, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está além das tuas possibilidades fazê-la melhor, procure ajuda.
9. Não vá a lugares onde não se sinta bem. Saia para ir ao shopping, mesmo que seja num outro bairro, numa outra cidade, mas não vá a lugares que te deprimam.
10.Adote uma planta, uma árvore, ou até mesmo um jardim, dedique um tempinho e cuide deles.
11. Às pessoas que você ama, diga que as ama, sempre que tiver oportunidade.
12. Perdoe aqueles que te fizeram chorar. Você pode não ter uma segunda chance para fazer isso.
O tempo perdido nunca mais poderá ser encontrado!

Sonhos.

Você precisa ter sonhos, para que possa se levantar, todas as vezes que cair.
Acreditar que a toda hora, acontecerá coisas boas e mudar o rumo da sua vida.
Você precisa ter sonhos grandes e pequenos, os pequenos, são as felicidades mais rápidas, os grandes, lhe darão força para suportar o fracasso dos sonhos pequenos.
Você tem que regar os teus sonhos todos os dias, assim como se rega uma planta para que cresça…
Você precisa dizer sempre a você mesmo:
- Vou conseguir!
- Vou superar!
- Vou chegar no meu sonho!
Fazendo isso, você estará cultivando sua luz, a luz de sempre ter esperanças, que nunca poderá se apagar, pois ela é a imagem que você pode passar para as outras pessoas, e através dessa luz que todos vão lhe admirar, acreditar em você e lhe seguir.
Mire na Lua, pois se você não puder atingi-la, com certeza irá conhecer grandes estrelas.

Verdadeiro amor.

Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que não gera desconfortos emocionais,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Eu te amo não diz tudo!
"Para conquistarmos algo na vida não é necessário, apenas, força ou talento; é preciso, acima de tudo, ter vivido um grande amor"

O Sonho e o Amor.

 
Sonho, a gente só se dá conta dele depois que acorda, depois que ele acabou…
E fica aquela vontade na gente de sonhar mais um pouquinho.
Existem pessoas que são um sonho.
Um sonho pelo qual a gente dormiria a vida inteira.
Mas o destino vem e nos acorda violentamente…
E nos leva aquele sonho tão bom.
Existem pessoas que são estrelas.
Doces, luzes que enfeitam e iluminam as noites escuras de nossas vidas.
Mas vem o amanhecer e nos rouba com toda a sua claridade aquela estrela tão linda.
Existem pessoas que são flores.
Belezas discretas que alegram o nosso caminho.
Mas com o tempo, as flores murcham, e nos enchem de saudade de sua cor e de seu perfume.
Existem, finalmente, as pessoas que são simplesmente amor.
Um amor doce como o mel de uma flor que desabrochou numa estrela e que veio até nós num lindo sonho!
E ainda bem que são amor, porque flores, estrelas ou sonhos, mais cedo ou mais tarde, terminam…
Mas o amor?
O amor não termina nunca!